segunda-feira, 17 de novembro de 2014

mas eu me mordo de ciúmes...

 
   
     Existe aquele "ciuminho bobo", onde a pessoa não tem a intenção de gerar conflito ou ficar com raiva do parceiro, ao contrário, serve apenas pra mostrar que se importa e zela pelo outro com quem está se relacionando. Este é um sentimento presente em toda relação na qual a pessoa tem cuidado com alguém e por isso há o medo de que algo possa ser danificado.
    No entanto, o ciúme quando surge em relações onde uma pessoa se sente incomodada sempre que seu parceiro amoroso se relaciona com qualquer outro, por exemplo sua mãe, familiares, amigos, trabalho, etc., ou seja, que dê atenção a outros além dela (sua parceira), então já se torna algo digno de preocupação, principalmente por parte daquele que sente e sofre muito por conta deste sentimento.
   Além disso, existem os ciumentos/desconfiados que bastando a menor parcela da dúvida, já é suficiente para que acreditem com bastante veemência que o outro possa estar traindo ou pensando em, o que nesses casos não faz diferença. São pessoas muito inseguras, com a autoestima muito baixa e que sofrem bastante com esse sentimento, pois não é algo que controle principalmente sem a ajuda de um profissional como o psicólogo, ela simplesmente sente.  
   Alguém assim, que quer ter total controle da atenção do outro, provavelmente precisa de ajuda para investigar que necessidade é essa, em que o outro tem que dar atenção integral pra ela? Para que essa pessoa precisa disso? Quais os receios dela? O que ela tem medo de perder? Quais as verdadeiras necessidades desse indivíduo que estão por traz desse sentimento e atitude?
   A psicoterapia é um importante recurso capaz de ajudar o indivíduo a responder essas questões citadas anteriormente e como consequência a descoberta de uma nova forma de se relacionar sem precisar sofrer com o ciúme.
"O ciúme olha com lentes de aumento, que fazem de pequenas, grandes cousas, transformam anões em gigantes e suspeitas em verdades." (Cervantes) 
  
 
 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ai... que estresse

   Se estressar é completamente normal! Não existe um ser humano relacional que não tenha se estressado uma vez na vida com algo ou alguém! A mãe que se estressa com o filho preguiçoso ; a patroa que se estressa com a secretária do lar descuidada; o marido que se estressa com a esposa que estourou o cartão de crédito dele; o funcionário que se estressa com o chefe autoritário que quer tudo para "ontem"; etc.
   O problema está quando essa forma estressada no indivíduo é mais comum do que a relaxada.
   Para ilustrar melhor, imagine que quando o corpo segura algo pesado, os músculos, principalmente dos braços , ficam retesados com o gasto dessa energia de força. Porém no momento em que se deixa de carregar o peso, esses músculos relaxam. No entanto se o individuo ficar suportando por muito tempo esse peso, poderá provocar uma lesão muscular. Isso pode se aplicar na pessoa como um todo, pois ao permanecer se estressando em relacionamentos difíceis e pesados, ou seja, gastando excessivas quantidades de energia, pode acarretar prejuízo ao organismo. 
  Um dos primeiros estudos feitos sobre estresse foi realizado pelo canadense Hans Selye que repartiu os sintomas do estresse em 3 momentos sucessivos que são o alarme, a resistência e em seguida o esgotamento. O interessante é que após o esgotamento, percebeu-se o surgimento de doenças como úlcera, hipertensão  arterial, artrites e lesões no músculo cardíaco. 
  Se você se identificou com o que leu, comece a se questionar: "O que tem me estressado?"; "O que o outro faz que me estressa?"; "Para que me estresso tanto com isso?" (Note que a pergunta é "Para que?" e não "Por que?"); "O que tenho feito que contribua para me estressar?"; "De que forma permito que o outro me estresse?". Se foi difícil responder a essas questões, procure a ajuda de um psicólogo! Não se permita chegar ao esgotamento!